Meu amigo, Generoso
Quando recebo, eu dou
Meu carinho, e muito mais
Daquela lady que sou;
Porém, não me peça contas
Qu’eu fico meio às tontas
Qual grávida que enjoou!
Pra Jorge, amigo fiel,
Que se encontra em um milhão
Faço cordel, linha e fita
E freto até um caminhão...
Não vou discutir seu gosto
Talvez pelo mês de agosto
Não acabe a discussão!
É que os amigos de outrora
Tomaram um rumo certo
Cada um no seu cantinho
Um mais longe, outro mais perto
Benedito, amigo, eu digo:
Soube de um que hoje é mendigo
Pois quis fazer-se de “esperto”!
Rubenio, nos olhos meus
Põe-me a menina a cantar
Sempre amigo e atencioso
Dá um pulo, se eu o chamar!
Duas vezes imortal
Nunca foi cara do mal
Nem crápula... a poetar...
Mas que bom... O meu cordel
Fez você lembrar dos cabras
E digitar... um-a-um...
No requinte de suas lavras!
Na magia do versejo
Com grande emoção te vejo
Na cadência das palavras.
Com suspiro de emoção,
Beijo-te, também, Bené
Ser do Céu... Ou Milazul...
Sou mulher de muita fé:
Escrevo e assino embaixo;
Se não gosto - eu esculacho...
Você... Aplaudo de pé!
Fazer cordel, caro amigo,
É um roby de vez em quando;
Meu poetar é mais solto,
Nos versos vou delirando
Faço da idéia uma flor
Despetalando um amor
Neste “bem-me-quer” cantando...
Se voa a flor da palavra,
Como o vento no arrebol
Vai perfumar outras vidas
No doce canto do Sol;
Então meu verso-magia
Esparge em tudo alegria
Como em campo o girassol!
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